Oeste de SC é atingido por temporal com microexplosão
- Gabriel Leal
- 19/04/2025 13:50

Um temporal no final da noite de sexta-feira e manhã de sábaso, 18 e 19 de abril, castigou cidades do Oeste catarinense. Danos foram informados pela Defesa Civil de Chapecó e Anita Garibaldi. O vento foi tão forte em Chapecó que árvores caíram e casas ficaram destelhadas. Pelo comportamento do fenômeno, a Defesa Civil do Estado avaliou que houve uma microexplosão, com ventos que chegaram a 90 km/h. Apesar dos prejuízos, não houve feridos.
Em Chapecó, moradores relataram que a chuva forte começou por volta das 6h deste sábado e durou minutos. O maior problema não foram os 22 milímetros acumulados, segundo dados da Defesa Civil, mas sim a ventania. De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Walter Parizotto, 59 residências foram atingidas. O órgão entregou lonas e os atingidos devem trabalhar no conserto dos telhados ao longo deste sábado, já que o tempo limpou logo após a tempestade.
Há dezenas de árvores caídas, placas e um aviário destruído. Há bloqueios nos acessos das linhas Sarapião e Tormen. Os servidores municipais trabalham para a desobstrução das vias. Enquanto isso, a Defesa Civil também fará os laudos técnicos para o acionamento dos seguros
O fenômeno que atingiu parte da cidade nada mais é que uma chuva concentrada. A microexplosão se forma em uma nuvem de tempestade, onde toda a água cai de uma vez, com forte corrente de vento em direção ao solo, que podem passar dos 100 km/h. As rajadas resultam em destelhamentos, quebra de árvores, alagamentos e prejuízos às plantações.
Anita Garibaldi
Já em Anita Garibaldi a chuva caiu na noite de sexta e veio acompanhada de granizo, que em determinados locais chegou a cerca de um palmo de altura, contou o prefeito Henrique Menegazzo.
Os bombeiros militares atenderam às 21h30min uma ocorrência de queda de pinheiro no meio de uma rua. Após os cortes no tronco com a motosserra, limpeza dos galhos e gelo que estavam sobre a pista, a guarnição desobstruiu e liberou a via.
A Defesa Civil ainda contabiliza os estragos, mas também registrou quedas de árvores, buracos em estradas e destelhamentos.
Créditos: NSC