O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil foram acionados no final da tarde desta quinta-feira, dia 21 de novembro, para atender a uma ocorrência de risco estrutural em uma residência localizada na Rua Agenor Trancoso, no Loteamento São Luiz, em Capinzal.

Conforme apurado pela reportagem da Capinzal FM, a residência de dois pavimentos sofreu alagamentos no primeiro andar devido às chuvas intensas registradas no período da tarde. No local, os bombeiros avaliaram a situação e orientaram os moradores a retirarem seus pertences e buscarem abrigo em outro local.

No primeiro andar da casa residem três pessoas: um homem de 47 anos, a esposa, de 39, e um menino de 13 anos, enquanto no andar superior residem outras três, uma mulher de 44 anos e dois filhos, de 10 e 14 anos.

Gelvana Angela Stürmer, uma das moradoras, relatou que reside na parte inferior da casa, que tem sido diretamente afetada pela água da chuva que escorre pelas paredes laterais do pavimento superior. O problema já causou infiltrações que atingem o forro e a fiação elétrica. Além disso, uma parede do quarto começou a apresentar rachaduras e sinais de comprometimento estrutural.

"Já tivemos um curto-circuito no banheiro e no quarto. A gente teme que algo mais grave aconteça, especialmente porque estou de férias e retorno ao trabalho na próxima semana", afirmou Gelvana, que atua como auxiliar de produção em uma agroindústria local.

Jonatan de Morais, esposo de Gelvana, relatou que, ao retornar do trabalho, encontrou a residência com elevado volume de água no interior; inclusive, algumas das estruturas elétricas que compõem os cômodos estavam em curto. Ele revelou que, para impedir o manuseio do filho nas fiações, acabou sofrendo uma descarga.

A Defesa Civil foi acionada pelos bombeiros para avaliar os riscos e providenciar suporte à família. O coordenador, Jhony Vagner, esteve no local, identificou os pontos críticos e efetuou a interdição do espaço, tendo em vista os inúmeros riscos presentes, especialmente relacionados aos danos nas estruturas e ao risco de desabamento. Nesta sexta-feira, 22, a moradia será reavaliada.

Por fim, a Secretaria de Assistência Social, através da assistente social do setor de habitação, Taise Silva, disponibilizou transporte para os seis residentes pernoitarem em um hotel, garantindo segurança, alimentação e bem-estar. Além disso, ela explicou que, após as constatações finais por parte da Defesa Civil, outras condutas serão aplicadas, como, por exemplo, a oferta de aluguel social, em outra residência, com vigência de um ano, podendo ser prorrogado por seis meses.