Advogada de Capinzal é condenada por integrar organização criminosa na Operação Balthus
- Jardel Martinazzo
- 11/12/2025 07:40

Uma advogada de Capinzal, identificada pelas iniciais T. da S. B., foi condenada a 5 anos, 1 mês e 7 dias de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de integrar organização criminosa. A sentença foi divulgada nesta quarta-feira (10) pelo colegiado da Justiça Estadual de Organizações Criminosas.
A profissional foi um dos alvos da Operação Balthus, desencadeada pelo Ministério Público em 2024, que investigou a participação de advogados e terceiros em cidades da região Meio-Oeste. Segundo o MP, o grupo atuava como intermediário entre detentos e integrantes de facções criminosas.
Além da advogada de Capinzal, outros réus também foram condenados, com penas que variam de 3 a 9 anos de prisão. A decisão judicial determinou ainda a perda de mais de R$ 2,3 milhões, valores apreendidos ao longo das apurações. A sentença permite recurso.
As condenações são fruto de uma operação deflagrada em junho do ano passado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) do MPSC e pelo Grupo Estadual de Enfrentamento a Facções Criminosas (GEFAC), em apoio a uma investigação conduzida pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba.
A operação, batizada como Balthus, em referência a um tipo de nó de gravata bastante usado por advogados, cumpriu três mandados de prisão preventiva, três mandados de suspensão cautelar do exercício da advocacia e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Joaçaba, Capinzal, Ouro, Água Doce e Piratuba.





