Coral Sempre Verde de Filadélfia celebra 100 anos de fundação em Ipira

O ato de cantar está presente na história da humanidade, o canto coral, onde um grupo entoa junto uma canção, faz parte da história centenária de Filadélfia/Ipira – SC. Como forma de expressão cultural e social, o canto uniu moradores, imigrantes e migrantes, muitos deles, descendentes de alemães gaúchos, residentes na comunidade de Filadélfia e arredores.

A “SOCIEDADE IMMER GRÜN” foi criada em 04 de setembro de 1924, numa noite de quinta-feira, com a participação de 25 sócios, sendo que 07 eram cantores, vozes masculinas.

No ano de 1938 passou a ser denominado “CORAL SEMPRE VERDE DE FILADÉLFIA” nome traduzido para a língua portuguesa, em virtude da Campanha de Nacionalização do governo Getúlio Vargas, medidas que reprimiram o ensino de línguas estrangeiras no Brasil, bem como seu uso nas mais diversas atividades culturais dos imigrantes, como a prática do canto.

25 Sócios Fundadores:

Albino Schmidt, Carlos Knebel, Helmut Drehmer, Luiz Barth, Wilhelm (Guilherme) Pottratz, Conrad Drehmer, Carlos Popp, Franz (Francisco) Knebel, Richard (Ricardo) Mantey, Gust (Gustavo) Grossklaus, Augusto Kinner, Leopold Oberherr, Theodor (Teodoro) Popp, Emil (Emilio) Riger, Gustav (Gustavo) Grossklaus Filho, Albin (Albino) Popp, Germano Hupe, Amandio Fauth, Roberto kinner, George Friederich, Otto Friederich, Theodor (Teodoro) Drehmer, Reinhold (Reinoldo) Schwingel, Jacob (Jacó) Keldermann e Julius Riger.

07 Cantores do Coral - 1924

Germano Huppe regente e 1º baixo, Albino Schmidt 2° tenor, Helmut Drehmer 2° tenor, Emílio Riger 2º tenor, Teodoro Drehmer 2º baixo, Otto Friederich 2º baixo e Reinoldo Schwingel 1º tenor.

Primeira Diretoria

Presidente Albino Schmidt, vice Carlos Knebel

Secretário Germano Huppe, vice Conrad Drehmer

Tesoureiro Carlos Knebel, vice Wilhelm Pottratz

No ano de 1925 foi comprado um violino por 170 mil réis, alguns livros por 68.500 mil réis e confeccionada a primeira bandeira do Coral.