Saúde

Fisioterapia é aliada essencial na recuperação de crianças; UTI Pediátrica do HUST já registrou 161 atendimentos em 2025

  • Gabriel Leal
  • 18/09/2025 12:00
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Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ou Centros de Terapia Intensiva (CTI) geralmente apresentam quadros graves ou instáveis, que exigem monitoramento constante e cuidados especializados.

Mais do que o uso de medicações e suporte clínico, a preservação da saúde do corpo — especialmente das funções respiratória e motora — é uma das atribuições fundamentais da fisioterapia.

Nossa reportagem conversou com Gabriela Ferrari, fisioterapeuta da UTI Pediátrica do HUST, em Joaçaba, pós-graduada em terapia intensiva e mestranda pela Unoesc.

Ela explicou a rotina da unidade, que dispõe de dez leitos para pacientes de 0 a 14 anos incompletos, sendo seis ocupados atualmente. Segundo a profissional, a atuação do fisioterapeuta busca minimizar riscos do período de internação, principalmente, a perda da função motora, através da fraqueza muscular pela falta de movimentação, atraso no desenvolvimento, distúrbios do sono e ausência de exposição solar, entre outras.

Gabriela ressaltou que a maior parte dos atendimentos está relacionada ao cuidado respiratório, incluindo ajustes no ventilador mecânico, técnicas para remoção de secreções e de expansão pulmonar.

De janeiro a setembro deste ano, 161 pacientes da UTI Pediátrica receberam acompanhamento fisioterapêutico, em pelo menos três períodos do dia. O pico de atendimentos ocorreu entre abril e julho, coincidindo com o inverno, com média mensal de 21 atendimentos. Maio foi o mês de maior demanda, com 23 pacientes atendidos, sendo 19 com problemas respiratórios e 18 necessitando de suporte ventilatório.

Ouça a entrevista:

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