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Idosa resgatada às margens do Rio do Peixe em Capinzal é moradora do interior de Alto Bela Vista

  • Jardel Martinazzo
  • 03/01/2025 21:53
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Localização da família foi feita pela assistente social do Hospital Nossa Senhora das Dores

A idosa de 77 anos, resgatada pelos Bombeiros na manhã desta sexta-feira (03), às margens do Rio do Peixe, na comunidade de Vila Anchieta, interior de Capinzal, foi identificada como residente no interior de Alto Bela Vista. A localização da família foi possível graças ao trabalho da assistência social do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD).

Segundo a assistente social Marcela Cavichioli, desde a entrada da idosa no hospital foi iniciado um esforço juntamente com a rede sócio assistencial do município de Capinzal que prestou apoio para identificá-la e encontrar seus familiares.

Durante a conversa, a idosa mencionou com frequência a comunidade de Bandeirantes, próxima ao município de Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul. Ao entrar em contato com o CRAS da cidade gaúcha, Marcela descobriu que Linha Bandeirantes pertence, na verdade, ao município catarinense de Alto Bela Vista. Com essa informação, foi enviada uma foto da idosa ao CRAS de Alto Bela Vista, o que possibilitou a identificação de sua família.

Por volta das 16h, o filho da idosa esteve no hospital e a resgatou. Ele explicou que a mãe estava na casa de sua irmã na região da Linha Savóia, em Capinzal e, provavelmente, em algum momento de descuido acabou saindo da casa e se perdeu. Devido à condição de saúde – ela é portadora de Alzheimer –, acabou desorientada e foi encontrada nas margens do Rio do Peixe. A idosa possivelmente confundiu o local com a região onde reside, que também é separada de um município vizinho por um rio.

O filho da idosa agradeceu à comunidade, os Bombeiros e a assistente social Marcela por todo o empenho e por ter evitado que o pior tivesse acontecido. Ele revelou que há cerca de três anos a mãe foi diagnóstica com a doença.

A assistente social Marcela aproveitou a oportunidade para alertar as famílias que convivem com pacientes diagnosticados com Alzheimer. Citou que essa doença requer cuidados especiais, e é fundamental que os familiares estejam atentos aos sinais para evitar situações de risco. O caso reforça a importância de redobrar a vigilância sobre pessoas com a doença, especialmente em ambientes que possam causar confusão ou desorientação.

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